Harry Potter e o Fim.

É. Pois é. Acabou. É, vai viver pra sempre, eu vou poder rever pra sempre, e talz, mas acabou. Não vai ter nada novo de novo. E é aí que começa a cair uma fixa que eu nunca imaginei: Harry Potter, o filme que eu comecei a ver pirralho ainda, tão pirralho que me fazia gostar do primeiro filme, chegou ao fim. Os filmes evoluíram, eles cresceram, eu cresci, e as cores não tem mais o mesmo vigor que antes. Em nenhum dos casos. Mas tudo sempre fica bem e belo no final. No final, tudo se resolve.

Final. Chato falar isso. Chato mesmo é ficar repetindo isso pra mim mesmo. Chato é ficar repetindo isso pra vocês (que são projeções esquizofrênicas de mim mesmo). Mas acabou, e foi muito bom. A viagem foi muito boa, e o agora, apesar de menos colorido, é melhor que o antes. – lembre-se que estou falando só sobre Harry Potter -.

Amanhã, 15/7/2011, é um marco na história do cinema. Eu vou poder contar ao meus filhos: Vi “Lost” e “Harry Potter” chegarem ao fim. Ele vai sentir inveja de mim. Eu vou dizer: “- Filho, que pena por você… Mas… É, não se fazem mais filmes como antigamente.” (ô frase infeliz)